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Robolito fica exposto no jardim da rodoviária em homenagem às crianças
Foto: Valdecir Galor/SMCS
| 1/10/2015
Uma escultura gigante em forma de robô, com quase 6 metros de altura, passou a integrar nesta semana a paisagem da Rodoviária de Curitiba. Personagem criado pelo artista curitibano Adriano Bohra, o Japem, o Robolito ficará no jardim do terminal rodoviário, em homenagem às crianças, até o final de outubro.
Feito em madeira naval, o Robolito no Jardim remete à tecnologia que fabrica robôs e à natureza da qual o ser humano é parte. Colorido e engraçado, ele já começa a atrair atenção de quem passa pela Avenida Affonso Camargo ou está no terminal. Por dia, passam pelo local em torno de 30 mil pessoas.
Em setembro, a rodoviária se iluminou na cor violeta, engajando-se na campanha mundial de conscientização sobre a doença Alzheimer. Em seguida, em comemoração à semana da árvore, abrigou uma exposição de bonsai e na chegada da Primavera brindou seus usuários com uma impecável apresentação da Filarmônica Orquestra Show, segmento da Filarmônica de Antonina. O próximo passo será a inclusão da Rodoviária na Bienal de Curitiba.
O Robolito no Jardim é uma das obras contempladas em edital da Fundação Cultural de Curitiba e beneficiada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Ele reproduz, em tamanho grande, o personagem criado por Japem e que pode ser encontrado em diferentes espaços – camisetas, murais, exposições.
No ano passado, oito robolitos foram expostos, em tamanho menor, em Buenos Aires. Fizeram tanto sucesso que só quatro voltaram, os demais continuam em mostras na capital argentina.
O Robolito em tamanho maior exigiu cinco meses de trabalho e ficou pronto em meados deste ano. Até vir para a rodoviária, ele estava instalado nos jardins do Museu Oscar Niemeyer.
“Os adultos também gostam muito, mas o Robolito faz a alegria da criançada”, conta Japem para quem o personagem é uma forma de transmitir harmonia, cor e alegria para a cidade. “Sempre se fala que Curitiba é uma cidade cinza, então o Robolito pode ajudar a colorir a cidade”, diz ele.