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Projeto encaminhado à CMC prorroga regime emergencial até junho de 2021


Daniel Castellano/SMCS

| 2/12/2020

A Prefeitura de Curitiba encaminhou, nesta terça-feira (1º/12), à Câmara Municipal de Curitiba projeto que prorroga o Regime Emergencial de Operação e Custeio do Transporte Coletivo. A proposta prevê a manutenção do programa até no máximo 30 de junho de 2021.

O projeto da lei municipal 15.627/2020, que implementou o custeio diferenciado às concessionárias do sistema, foi aprovado pela CMC em maio, e era retroativo a 16 de março, data em que entrou em vigor o decreto de situação de emergência de Curitiba (421/2020).

Inicialmente previsto para vigorar por 90 dias, ele foi estendido até 31 de dezembro de 2020 e agora, se o projeto de lei for aprovado, pode ser ampliado por mais 6 meses.

Ne mensagem encaminhada à CMC, a Prefeitura ressalta que a continuidade da pandemia mantém pressão sobre custos do sistema ao mesmo tempo em que exige medidas de controle sanitário, como manutenção da frota superior à demanda.

"Nos últimos dias tem se observado uma recidiva no cenário da crise pandêmica, de modo que não se mostra possível precisar um prazo específico para a superação dos efeitos econômicos adversos do sistema de transporte. Ao mesmo tempo, recrudesce a atuação da estatal, pela via do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde Estatual e Municipal, sobretudo no interior dos veículos do transporte, para evitar a propagação do contágio", diz o texto.

O regime emergencial do transporte prevê exclusivamente o aporte de custos variáveis e administrativos (como combustíveis e lubrificantes, conforme a quilometragem rodada), tributos (ISS, taxa de gerenciamento e outros) e com a folha de pagamento dos trabalhadores do sistema, incluídos plano de saúde, seguro de vida e cesta básica.

O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, explica que no período de emergência, a Urbanização de Curitiba (Urbs) vai reduzir o pagamento às empresas de ônibus em 50,6%, de R$ 77,8 milhões por mês para R$ 38,4 milhões. Deduzidos os passageiros pagantes, esse valor é entre R$ 18 milhões e R$ 20 milhões.

O transporte coletivo tem transportado, em média, 360 mil passageiros por dia, 47% do que era que antes da pandemia, mas o sistema opera com uma frota de cerca de 80% - com 100% em linhas de maior demanda.

Categoria: Transporte Coletivo