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Relação entre tarifa e salário mínimo permanece abaixo da média histórica


Foto: Maurilio Cheli/SMCS (arquivo)

| 11/11/2014

Mesmo com o retorno da tarifa de ônibus na Rede Integrada de Transporte (RIT) para R$ 2,85, o peso do transporte em Curitiba e região em relação ao salário mínimo é o menor dos últimos 13 anos – com exceção dos primeiros 10 meses deste ano, quando a tarifa estava congelada.

Com a tarifa da tarifa da RIT – que inclui Curitiba e 13 municípios vizinhos – a R$ 2,85, o usuário que pagar 50 tarifas por mês vai gastar R$ 142,50 – o que equivale a 19,68% do salário mínimo, que é de R$ 724. É um percentual bem inferior à média do período 2012-2014, que é de 25,5%.

O percentual era de 18,65% desde janeiro deste ano, quando o salário mínimo teve reajuste e a tarifa permaneceu congelada. Mas, excetuando-se esse período, nunca foi tão baixo. Em abril de 2002, por exemplo, o custo de 50 tarifas equivalia a 35% do salário mínimo, e em maio de 2004 alcançou o maior patamar – 36,54% do salário mínimo.

“Ainda teremos uma das tarifas mais baixas do País, na comparação com o salário mínimo”, disse o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior.

A tarifa de ônibus em Curitiba estava congelada há um ano e quatro meses – desde julho do ano passado, quando foi reduzida de R$ 2,85 para R$ 2,70. Por causa do congelamento, desde janeiro deste ano o custo de 50 tarifas estava em 18,65% do salário mínimo.

O retorno da tarifa ao valor de março de 2013 foi definido em conjunto entre Urbs e Coordenação da Região Metropolitana (Comec). A medida reduz a diferença entre o valor pago pelo usuário e o custo real do transporte, que atualmente exige um subsídio mensal de R$ 12 milhões. No total, de fevereiro do ano passado a outubro deste ano, foram destinados R$ 194 milhões dos cofres de Curitiba e do Estado para cobrir essa diferença.

Com a tarifa a R$ 2,85, a diferença para a tarifa técnica (que equivale ao custo real do transporte e é o valor repassado às empresas de ônibus) passa a ser de R$ 0,33 – valor que continuará sendo coberto por subsídio.

Até dezembro, a Prefeitura repassará mais R$ 5,7 milhões para completar a tarifa técnica e o governo do Estado outros R$ 13,6 milhões. A parcela do Estado é maior para cobrir a diferença do custo das linhas da região metropolitana de Curitiba, integradas com Curitiba, que chegam ao valor de R$ 4.

RIT

A Rede Integrada de Transporte tem uma frota operante de 1.945 ônibus que fazem, por dia, 21,5 mil viagens. A RIT transporta 2,3 milhões por dia e destes, 1,1 milhão são passageiros pagantes equivalentes sendo que 56% das passagens já são pagas com cartão transporte, índice que era de 53% até junho. Esse crescimento no uso do cartão transporte significa que R$ 300 mil deixam de circular em ônibus, estações e terminais, aumentando a segurança de usuários e operadores.

Categoria: Tarifa