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40 anos da Rodoferroviária


Luan Henrique/URBS

Ao longo de seus 40 anos de existência, a Estação Rodoferroviária de Curitiba guarda muita histórias.

| 13/11/2012

Ao longo de seus 40 anos de existência, a Estação Rodoferroviária de Curitiba guarda muita histórias, muitas delas curiosas até do ponto de vista técnico e operacional. Como a da enchente registrada no dia 21 de fevereiro de 1999, quando as fortes chuvas inundaram completamente todo o complexo, destruindo documentos valiosos, da Urbs e de empresas de ônibus, então guardados nos porões, danificando ainda o setor de achados e perdidos, bem como a casa de força – na verdade, a central elétrica -, deixando o terminal sem luz e sem energia por 24 horas.

Na ocasião, em meio ao caos dos embarques e desembarques, à noite, com água nas plataforma com cerca de 25cm de altura, o problema da iluminação foi contornado com viaturas da hoje extinta Diretoria de Trânsito (Diretran), estacionadas na calçada, com a frente voltada para os corredores de espera e com os faróis ligados, permitindo a locomoção das pessoas.

Manobras de engenharia também foram exigidas durante a reforma do complexo, de 2000 a 2002, quando as passarelas que até antes do início da atual reforma e revitalização interligavam o bloco interestadual ao estadual, foram içadas, para permitir a passagem dos ônibus cada vez mais altos. Naquela época, as empresas de ônibus transportavam passageiros em veículos com altura média de 2,5m, mas passaram a incorporar à frota veículos com até 3,60m de altura. Não só ganharam altura, como também ficaram mais compridos, passando de 11m a 13,5m em média, capacitados a transportar um número cada vez maior de passageiros e encomendas.

Originalmente com vão de 3,90m, após uma complexa operação de engenharia que exigiu equipamentos pesados nas obras que se estenderam por diversos meses, as passarelas enfim foram levantadas e hoje têm vão de 4,5m. Cada passarela em concreto protendido pesa em média 200 toneladas. Esse tipo de concreto garante uma espécie de elasticidade à passarela, fazendo com que o concreto “trabalhe”, de acordo com as condições climáticas, evitando rachaduras ou trincas.

Por ocasião dessas obras, até o engenheiro que então foi responsável pelos cálculos na construção da Rodoviária – já falecido -, ainda no inicio da década de 1970, foi localizado e contribuiu para que os trabalhos tivessem continuidade e fossem rapidamente concluídos. Além das passarelas, as obras no biênio 2000/2002 incluíram a relocação dos boxes das empresas de ônibus, assim aumentando o espaço interno da área de espera, que então ganhou novos bancos.

Naquele biênio, o antigo piso de cimento também foi trocado por granito. A reforma incluiu ainda os dois estacionamentos pagos para veículos. Em meados de 2009, a segurança dos usuários foi garantida com a instalação de 36 câmeras de vídeo estrategicamente distribuídas por todo o terminal, permitindo imagens internas e externas monitoradas tanto pela administração central, como pela Polícia Militar, que mantém um posto no terminal.

Com o início da revitalização da Rodoferroviária em junho deste ano – obra que deverá se estender até setembro de 2013 -, apenas parte das câmeras está em funcionamento, mas, concluídos os trabalhos da reforma, todas as unidades voltarão a monitorar o complexo, oferecendo completa segurança aos usuários.

Categoria: Rodoviária